sábado, 1 de outubro de 2016

Estado de Israel — Uma moderna mitologia




Para entendermos um pouco a origem do moderno Estado de Israel, convém darmos uma olhada neste que é tido como o pai-fundador dessa nação, David Ben-Gurion.

Nascido na Polônia, Ben-Gurion não teve, contudo, muito interesse em sua pátria de nascimento, pois cedo tornou-se obcecado pelo sionismo — o movimento de nacionalismo judaico, que pretendia, através de políticas de ocupação, produzir uma nação judaica no território predominantemente árabe da Palestina; movimento esse que, assim, não deixa de se assemelhar a outras formas modernas de nacionalismo, como o Nacional-Socialismo de Hitler e o Fascismo de Mussolini.

Evidentemente que o que diferencia cada uma dessas expressões nacionalistas são o povo e a nação pelos quais desempenham sua luta; assim como a história e a mitologia sobre as quais erguem seus horizontes; e os inimigos que consideram mais nocivos desde seu próprio ponto de vista (algo que, em nossa sociedade dominada pelo lobby judaico, já não é mais possível questionar ou debater).

Afinal, Hitler era socialista e, por essa razão — argumentam os neo-conservadores liberalóides adoradores de Israel —, ele seria de esquerda e estaria do lado errado da história. Não é isso? Pois  David Ben-Gurion, pai-fundador de Israel, também era um declarado e ferrenho socialista. De fato, ele era líder do movimento que tinha por nome justamente ‘Sionismo Socialista’, tendo também fundado o Partido Trabalhista de Israel. 

Por um longo período que se estende desde antes do surgimento do Terceiro Reich e da conclusão da Segunda Guerra Mundial, até à própria criação de Israel e às suas primeiras décadas de governo, o Sionismo Socialista, liderado por esse David Ben-Gurion, foi a força constante de liderança de todo o movimento sionista, tanto na Palestina como ao redor do mundo, onde atua com seus lobbies internacionais, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos. Assim, de fato, David Ben-Gurion foi o principal líder do movimento sionista, além de chefe da Organização Mundial Sionista — o que facilmente nos leva a concluir que, para todos os efeitos, o sionismo que produziu Israel é um movimento propriamente socialista. 

Portanto, em essência, Israel surgiu do socialismo — e, poderíamos até  pensar, não menos do que é o caso do Terceiro Reich em relação ao Nacional-Socialismo. Mas essa talvez não seja uma comparação muito justa, como nos indicam as próprias palavras de Hitler:

“Eu defino ‘socialismo’ a partir do termo ‘social’, significando principalmente ‘eqüidade social’ [justa distribuição, não igualdade]. Dessa forma, um socialista é aquele que serve ao bem comum sem renunciar à sua individualidade, ao seu caráter pessoal, ao produto de sua própria eficiência.  
A nossa adoção do termo ‘socialismo’ nada tem a ver, assim, com o socialismo marxista. Pois o marxismo é contrário à propriedade privada, e o verdadeiro socialismo não. O marxismo não reconhece o valor do indivíduo, do esforço individual, da eficiência. Já o verdadeiro socialismo valoriza o indivíduo e o encoraja em sua eficiência individual, ao mesmo tempo que postula que seus interesses individuais devem estar em consonância com os interesses da comunidade. Todas as grandes invenções, descobertas e conquistas foram, primeiramente, o produto de um cérebro individual. Portanto, lança-se contra mim duas acusações: a de que sou contra a propriedade privada e a de que sou ateu. Ambas são falsas.” 
— Adolf Hitler, Expresso de Domingo, 28 de Dezembro de 1938.

Aqui, também é pertinente ressaltar que certas citações atribuídas ao Führer, como aquela em que ele se diz o “vencedor do marxismo”, são absolutamente falsas, tendo sido forjadas em um livro que há tempos já ficou comprovado se tratar de uma tosca fraude histórica, de intuito puramente difamatório, e onde se encontra boa parte das palavras de teor gratuitamente belicoso e maquiavélico que Hitler teria proferido.

Tal livro foi publicado na Alemanha sob o título ‘Conversas com Hitler’  e em inglês como ‘A Voz da Destruição’. O responsável pela sua montagem foi um certo Hermann Rauschning, que esteve ligado ao Partido Nacional-Socialista por breve período até ser expulso. Além disso, o sujeito só esteve na presença de Hitler em raras ocasiões públicas, tendo trocado apenas algumas palavras protocolares com ele. A seguir à sua expulsão, ele passou a colaborar com os Aliados, empenhando-se na propaganda anti-germânica. Em troca, teria uma vida confortável nos EUA.

O trabalho de falsificação, porém, não é dos melhores, já que o livro contém, entre outros aspectos grosseiros e imaginativos, passagens inteiras plagiadas de autores conhecidos, como Nietzsche e o contista de horror Guy de Maupassant, sendo os textos desses atribuídos a Hitler como se fossem palavras ditas por ele.

Ao contrário, David Ben-Gurion, como bom judeu que era, inspirava-se primariamente em fontes judaicas para compor sua visão de socialismo. Por exemplo, ele tinha como base de suas idéias o pensamento de Moses Hess, verdadeiro pai do sionismo (e ainda mais do Sionismo Socialista, a vertente seguida por Ben-Gurion).

Um fato curioso, também, é que o tal Moses Hess chegou a ter uma certa proximidade pessoal com os jovens Frederich Engels e Karl Marx, de quem ele era grande admirador, e foi o responsável por introduzir-lhes o comunismo (e, assim, de certo modo, plantando a raiz do mal marxista).

Algumas citações desse Moses Hess talvez mostrem um pouco do que se passava em sua cabeça:

“A luta de raças constitui a luta primordial. A luta de classes é secundária. E a raça dominante, hoje, é a germânica.” 
“Aparentemente, uma derradeira luta racial é inevitável.” 
“A era messiânica é a época presente, que começou a germinar com os ensinamentos de Espinosa [filósofo judeu] e finalmente teve sua existência histórica com a grande Revolução Francesa.” 
“Para essa próxima forma de culto, apenas o judaísmo detém a chave. Essa é a ‘religião do futuro’ com a qual sonharam os filósofos do século XVIII e seus seguidores. Cada nação deverá criar sua própria forma de culto histórico. Cada povo deverá se tornar como o povo judaico, o povo de Deus.” 
“Os cristãos imaginam o futuro melhor para a humanidade na imagem de um paraíso celestial. Nós, por outro lado, teremos esse paraíso na Terra.” 
“Você pode vestir-se de mil máscaras, mudar seu nome, sua religião e seu modo de vida, rastejando-se pelo mundo incógnito, de forma que ninguém perceba que você é um judeu. Ainda assim, cada insulto que ouvir sendo feito contra os judeus fará com que se sinta mais ferido do que um homem honrado, fiel à família e defensor de seu bom nome.”


E essa é só um pouco da origem do sionismo, que começou lá atrás, no plano teórico, com tipos como esse Moses Hess, e culminou, no plano prático, com tipos como David Ben-Gurion. Aí está a origem do moderno Estado de Israel, tão defendido por neocons e liberais baba-sacos de judeus.


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David Ben-Gurion firma pacto com Winston Churchill.


“Algumas pessoas gostam dos judeus e outras não. Mas nenhum homem educado pode negar que eles são, sem sombra de dúvida, a raça mais formidável e mais marcante que já apareceu no mundo.” — Winston Churchill



Ben Gurion homenageia Churchill: racismo, só no caso de se orgulhar de sua própria raça. Se for para considerar os judeus a raça superior, então você merece um prêmio.


“Entre salvar todas as crianças judias trazendo-as da Alemanha para a Inglaterra, ou salvar apenas metade dessas crianças transportando-as para Israel, eu fico com a segunda alternativa. Pois temos que levar em conta não apenas as vidas dessas crianças mas também a história do povo de Israel.” — David Ben-Gurion


“As coisas de maior valor jamais devem ser postas à mercê das que valem menos.” 
— Goethe




David Ben-Gurion conversa com Franklin D. Roosevelt e o, ainda jovem, John F. Kennedy.


“Em algum ponto do final de 1950, aquele historiador ocasional e fofoqueiro de primeira classe, John F. Kennedy, contou-me que, em 1948, Harry S. Truman havia praticamente sido abandonado por todos quando veio a concorrer à presidência. Então, um americano sionista [Abraham Feinberg] levou-lhe dois milhões de dólares em dinheiro, numa maleta, à bordo do pequeno trem de sua campanha. Essa é a razão pela qual o reconhecimento americano de Israel se deu de forma tão rápida. Como nem Jack nem eu éramos anti-semitas (ao contrário de seu pai e de meu avô), nós tomamos esse fato como apenas mais uma das divertidas histórias sobre o Truman e a serena corrupção da política americana.” — Gore Vidal (no prefácio de ‘Jewish History, Jewish Religion: The Weight of Three Thousand Years’, de Israel Shahak) 


Harry Truman e Abraham Feinberg (atrás, no canto esquerdo), o judeu que fundou o AIPAC (‘American Israel Public Affairs Committee’), poderoso grupo de lobby sionista, e que doou 2 milhões de dólares (uma fortuna naquela época) à campanha de Truman, projetando à presidência dos EUA um então bastante improvável candidato.


Harry Truman, candidato tão improvável que o jornal de Chicago noticiou a vitória de seu rival, Thomas E. Dewey, nas eleições — fato esse que não passaria despercebido ao deboche de Truman, vencedor da mais acrobática virada eleitoral da história americana.

Harry Truman sob as presenças de Eddie Jacobson, Maurice Bisyger e Frank Goldman, membros do B'nai B'rith, sociedade secreta judaica ligada à maçonaria.


”Quantos reis são governados por seus ministros? Quantos ministros, por seus secretários? Quem, nesse caso, é realmente o governante?”
 — Goethe


Harry Truman assina documento que reconhece o Estado de Israel — apenas 11 minutos depois da proclamação do Estado, um verdadeiro recorde diplomático.

“Estou orgulhoso da minha parte na criação desse novo Estado. Nosso governo foi o primeiro a reconhecer o Estado de Israel.” — Harry Truman


Harry Truman recebe castiçal judaico de David Ben-Gurion, líder do Sionismo Socialista, agora Primeiro-Ministro de Israel, e Abba Eban, diplomata de Israel.

Harry Truman recebe bugiganga judaica de Chaim Weizmann, líder da corrente liberal do sionismo, agora Presidente de Israel.

“O debate nunca foi se nós [sionistas liberais e sionistas socialistas] éramos favoráveis ou contra dividir Israel. Nenhum sionista jamais renunciaria à mínima parte de Israel. A discussão sempre foi qual das duas rotas levaria mais rápido ao objetivo comum.”
 — David Ben-Gurion



Chaim Weizmann (no centro), o sionista liberal, tomando chá com David Ben-Gurion (à direita), o sionista socialista.




“Eu tinha fé em Israel antes mesmo de ele ser estabelecido e eu tenho fé nele agora. Eu acredito que ele terá um futuro glorioso — não apenas como um Estado soberano, mas como a personificação dos grandes ideais de nossa civilização.” — Harry Truman


Ruínas de Manshiyeh: uma das mais de 400 vilas palestinas destroçadas por forças militares judaicas.


Theodor Herzl, fundador da Organização Mundial Sionista e tido como a figura central de todo o movimento sionista, havia escrito, em 1892, quando Hitler ainda era um bebê: “Tanto o processo de remoção quanto o de desapropriação dos pobres [palestinos] devem ser feitos de maneira discreta e circunspecta.”


Refugiados da vila de Nakba, mais uma das vilas palestinas discretamente arrasadas por forças militares judaicas, obrigando seu povo a debandar ou ser destroçado por bombas e tanques muito circunspectos.


“Durante o ataque, devemos estar prontos para dar o golpe decisivo. Isto é: ou destruir as vilas ou expulsar seus habitantes para que o nosso povo possa substitui-los.” 
— David Ben-Gurion


Massacre de Deir Yassin, na Palestina, por forças militares judaicas.



“Sinto muito, senhores, mas tenho que responder a centenas de milhares de pessoas que estão ansiosas pelo sucesso do sionismo. Eu não tenho centenas de milhares de árabes entre meus eleitores.” — Harry Truman


Uma parte das centenas de milhares de árabes que tiveram que abandonar seu lar na Palestina porque não fazia parte do eleitorado de Truman ou dos planos dos judeus sionistas.

Vale lembrar que judeus, segundo os próprios alegam com aquele típico ar de soberba, constituem uma ínfima parcela da população americana. Ainda assim, para alguns, como Harry Truman, os americanos deviam estar ansiosos pelo sucesso do sionismo, o nacionalismo judaico, enquanto deviam ser obrigados a reagir furiosamente contra o nacionalismo germânico e o nacionalismo italiano. Isso quando sabemos que americanos sempre tiveram muito mais em comum com alemães e italianos do que com judeus, a começar pela religião cristã que os tais neocons tanto dizem seguir e defender — mas além disso, a raça, a cultura e a tradição greco-romana que permeia toda a Igreja Católica Apostólica Romana, e mesmo as igrejas protestantes quase idênticas entre alemães e americanos (com exceção daquelas igrejas mais recentes, pentacostais, testemunhas de jeová, compostas por fanáticos que berram e rodopiam no púlpito, e que claramente são produtos do pathos judaico, como indica a obsessão pelo antigo testamento, símbolos judaicos e comportamentos estridentes).

Não é realmente possível crer que esses neocons liberalóides sionizados não sejam, no fundo, meras ferramentas manipuladas por judeus, os quais sequer dão a mínima para Cristo, a base da vida de um cristão. Senão, por que sempre o interesse muito maior em Israel, em judeus e coisas judaicas?



Esses não são hebreus cruzando o mar para fugirem do faraó — são palestinos fugindo dos tanques e mísseis judaicos.

Esses não receberam a famosa piedade cristã dos neocons liberais — pois tratam-se de refugiados palestinos, não pobres judeus vítimas de “anti-semitismo” (embora, ironicamente, árabes também sejam semitas, rótulo que os judeus também gostam de monopolizar).

Hotel britânico King David, na Palestina, em 1946 (antes da criação de Israel), após ser bombardeado pelo grupo terrorista judaico Irgun, que à época buscava chamar a atenção do mundo às reivindicações sionistas. Qualquer semelhança com os atuais ataques terroristas islâmicos é mera coincidência.

“Richard Crossman, um membro do Partido Trabalhista Britânico, cuja experiência no Comitê Anglo-Americano o tinha feito simpático à causa sionista, visitou Chaim Weizmann [o líder do sionismo liberal] pouco depois do ataque ao Hotel King David. A reação ambígua de Weizmann perante à brutalidade sionista transpareceu na conversa. Ao mesmo tempo que ele condenava a violência, Weizmann afirmava que se simpatizava com a causa dos terroristas. Quando o ataque ao hotel foi mencionado, ele começou a chorar em prantos. Ele disse: ‘Eu não posso deixar de sentir orgulho de nossos garotos. Se ao menos tivesse sido um quartel alemão, eles teriam recebido uma medalha de honra.’”
 — Thurston Clarke (By Blood and Fire, G. P. Puttnam's Sons, New York, 1981)



Agentes britânicos barbaramente executados pela unidade terrorista judaica Irgun, em 1947 — um ano antes da criação de Israel. Pelo visto, tais métodos surtem efeito e foram bem ensinados a outro grupo de gente. 


“Está além do poder mortal trazer de volta à vida os seis milhões que foram queimados, asfixiados e enterrados vivos na Alemanha. Mas nossos seis milhões de irmãos e irmãs que iam para a morte nos legaram uma injunção sagrada, que evita que um desastre se abata sobre o povo judaico no futuro.” — David Ben-Gurion

Explica-se então o motivo de ser tão importante que “seis milhões” de judeus tenham sido cruelmente executados na Alemanha, ainda que esse número maluco e os métodos de execução descritos pelos inimigos dos alemães não passem de uma fantasia tecnicamente impraticável, servindo, assim, de desculpa e chantagem emocional para que ninguém se oponha a nada do que os judeus façam, sob o risco de ser confrontado por gritinhos de “anti-semitismo!” 

Dessa forma, todos podem ser calados em público, enquanto eles continuam passando por cima de quem eles querem.


“Deixem-me dizer-lhes uma coisa. Não importa o que o mundo diga de Israel. Não importa o que eles digam de nós em qualquer parte do mundo. A única coisa que interessa é estarmos aqui na terra de nossos ancestrais. E a menos que mostremos aos árabes que há um alto preço a se pagar por matar judeus, nós não sobreviveremos.”
— David Ben-Gurion


Corpos mutiladas de crianças palestinas estendidos sob tanques israelenses: o alto preço a se pagar por quererem ir contra a única coisa que interessa aos judeus: um pedaço de terra que foi de um outro povo, milhares de anos atrás.


“Não importa o que os não-judeus dizem. Importa o que nós judeus fazemos.”
 — David Ben-Gurion, repetindo um lema judaico




“Todo mundo enxerga uma dificuldade nas relações entre árabes e judeus. Mas nem todo mundo enxerga que na verdade não existe solução para esse problema. Não há solução! Há um abismo e nada pode superar isso... Nós, como povo, queremos que essa terra seja nossa. Os árabes, como povo, querem que seja deles.” — David Ben-Gurion



Militares israelenses hasteiam bandeira com “estrela de Davi” (na verdade, o Selo de Salomão, símbolo adotado de antigas culturas pagãs do Egito), em 1948, quando finalmente terminam de invadir e colonizar as terras da Palestina.


“A guerra nos dará a terra. ‘Nossa’ e ‘deles’ são conceitos de tempos de paz. Na guerra, isso perde todo o sentido.” — David Ben-Gurion



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Mais tarde, Harry Truman escreveria em seu diário, revelado somente décadas depois de sua morte: “Eu acho os judeus muito, muito egoístas. Não se importam que estonianos, letonianos, finlandeses, poloneses, iuguslavos ou gregos sejam exterminados e desalojados como pessoas sem lar, desde que os judeus recebam tratamento especial. Ainda assim, quando eles conseguem o poder — militar, financeiro ou político —, nem Hitler nem Stalin ficam devendo nada a eles em crueldade e abuso contra os desamparados.”

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