quinta-feira, 17 de agosto de 2017

“Nunca esqueceremos... de relativizar a nosso favor”



General Douglas MacArthur


William Manchester, biógrafo de Douglas MacArthur, escreveu: “A declaração de Postdam, de Julho de 1945, exigia que o Japão se rendesse incondicionalmente ou encarasse a ‘imediata e completa destruição.’ MacArthur ficou chocado. Pois ele sabia que os japoneses jamais renunciariam ao Imperador [uma das condições da declaração] e que, sem o Imperador, uma transição ordeira para a paz seria de qualquer maneira impossível, porque seu povo jamais se submeteria à ocupação dos Aliados a menos que houvesse a ordem do Imperador. Ironicamente, quando veio a rendição, ela foi condicional, e a condição era a continuação do reinado imperial. Se tivessem, desde o início, seguido o conselho do General, o recurso das armas atômicas em Hiroshima e Nagasaki teria sido desnecessário.” 



Primeiro-ministro japonês assina carta de rendição (General MacArthur à esquerda, diante do microfone).


Norman Cousins, à época consultor do General MacArthur, relatou: “MacArthur via a decisão de jogar a bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki de uma forma muito diferente do que o público em geral imagina. Quando perguntei a ele sobre a decisão de jogar a bomba, fiquei surpreso de saber que ele nem ao menos tinha sido consultado a respeito. Qual eu perguntei teria sido sua sugestão? Ele respondeu que não via nenhuma justificativa militar para lançar a bomba. A guerra teria acabado semanas antes disse ele se os EUA tivessem concordado (como, de qualquer modo, vieram a concordar depois) em manter a instituição do Imperador.  



General MacArthur ao lado de Hirohito, Imperador do Japão.


General MacArthur procurou defender tanto quanto possível o Imperador Hirohito dos sionistas instalados em Washington, que queriam a todo custo eliminar o império japonês: “Indiciar o Imperador irá, sem dúvida, causar uma tremenda convulsão entre os japoneses, e não se deve desprezar as conseqüências disso. Ele é um símbolo que mantém todo o Japão unido. Destruí-lo irá desintegrar a nação. E é bem possível que isso ainda exija um milhão de tropas por um tempo indefinido.”



General MacArthur no Japão


General MacArthur: “O povo japonês, desde o fim da guerra, passou pela maior reforma registrada na história moderna. Com uma vontade louvável, ímpeto de aprendizagem e destacada capacidade de compreensão, eles erigiram, das cinzas deixadas pela guerra, um edifício dedicado à supremacia da liberdade individual e da dignidade pessoal, e nesse processo criaram um governo de fato representativo, comprometido com o avanço da moralidade política, da liberdade econômica e da justiça social.”


“Minha maior riqueza é a profunda paz de espírito em que eu me esforço, cresço e ganho aquilo que o mundo não pode arrancar-me com espada ou fogo.” — Goethe 



Douglas MacArthur com seu filho.

“Por vocação, eu sou um soldado e me orgulho desse fato. Mas eu sou mais orgulhoso, infinitamente mais orgulhoso, de ser um pai. Um soldado destrói de maneira a poder construir. O pai apenas constrói, jamais destrói. O primeiro tem o potencial mortífero. O segundo incorpora apenas o poder da criação e da vida. E, enquanto a horda da Morte é poderosa, o batalhão da Vida é mais poderoso ainda. Minha esperança é que, quando eu me for, meu filho se lembrará de mim não na batalha, mas em casa, repetindo com ele a simples oração diária ‘Pai Nosso Que Estais no Céu.’” — Douglas MacArthur


“Nem sempre se pode ser um herói, mas pode-se sempre ser um homem.” — Goethe



Presidente Herbert Hoover ouve palavras dirigidas pelo General Douglas MacArthur. 

O Presidente Republicano Herbert Hoover nos relata: “Eu disse a MacArthur que a paz poderia ter sido feita com o Japão, pelo que haveríamos atingido nossos objetivos. MacArthur disse que isso era verdade e que teríamos evitado todas aquelas perdas, a bomba atômica e a entrada da Rússia na Manchúria.” 



William D. Leahy

William D. Leahy, almirante da marinha americana, escreveu em suas memórias: “Uma vez testada, o presidente Truman encarou a decisão de usar a bomba atômica. Ele não gostava da idéia, mas foi persuadido de que isso encurtaria a guerra com o Japão e salvaria vidas americanas. Na minha opinião, o uso dessa arma primitiva em Hiroshima e Nagasaki não foi de nenhuma utilidade. Os japoneses já estavam vencidos e prestes a se render por causa de nosso eficaz bloqueio marítimo e do sucesso com as armas convencionais. Meu sentimento é que, ao sermos os primeiros a usar a bomba atômica, adotamos um padrão ético comum aos selvagens da era das trevas. Não fui educado para fazer guerra nesses termos, pois não se pode vencer destruindo a vida de mulheres e crianças.”



George S. Patton, lendário general americano



Em seu diário, George Patton escreveu: ”Se o que estávamos fazendo [na Segunda Guerra Mundial] era pela liberdade, então dê-me a morte. Eu não consigo ver como os americanos conseguiram descer tão fundo. Isso tem um pé semítico, não tenho dúvida.”




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