Não existe, ainda, um estudo conclusivo informando quais são as específicas combinações de influências — entre as quais, poderíamos citar a pré-disposição genética, o meio social e familiar de formação do indivíduo, o caráter particular que cada um desenvolve através de suas próprias decisões morais e reflexões internas — que atuariam como os verdadeiros fatores a desencadear o homossexualismo numa pessoa.
Contudo, o fato é que o homossexualismo se trata de um comportamento desviante da natureza humana. E aqui se deve esclarecer o seguinte: para que um comportamento seja tido como contrário à natureza, esse não deve ser determinado pela simples impossibilidade de ocorrer, caso contrário teríamos de aceitar como naturais as mais torpes práticas humanas verificadas na sociedade, como o estupro, a pedofilia, a necrofilia, o suicídio, a auto-flagelação etc., sem jamais oferecer qualquer oposição a elas, pois todas fazem parte do repertório possível de práticas humanas, ou seja, podem de fato ocorrer (obs.: não estou aqui equiparando a gravidade de qualquer um desses desvios, e sim mostrando que, do ponto de vista puramente lógico-discursivo, o argumento de que o homossexualismo é natural porque sempre existiu é de uma extrema imbecilidade e acaba até abrindo precedente para aceitarmos os crimes mais hediondos, os quais também sempre existiram). Assim, quando se diz que o homossexualismo é um desvio da natureza humana é evidente — é óbvio, é ululante! — que a afirmação não se deve à impossibilidade de esse comportamento ocorrer (pois, afinal, se esse fosse o caso, ninguém estaria preocupado com isso, não é?), e sim à razão de que o homossexualismo contraria uma tendência comportamental que todos podem entender como naturalmente benéfica à vida, que é a atração biológica entre indivíduos de gêneros sexuais opostos com a finalidade de reprodução e, assim, perpetuação da espécie (além do prazer gerado no processo, que apenas confirma uma natureza sadia). Portanto, o termo ‘natural’, aqui, é empregado no mesmo sentido de normal e saudável, por atender a uma norma que favorece a vida e, por conseguinte, a natureza enquanto uma coisa boa, agradável, mas também funcional e necessária.
Um outro argumento, também bastante utilizado por gayzistas a fim de apontar uma suposta injustiça na crítica feita a eles, é de que o homossexual, diferente do ladrão ou do estuprador, não estaria interferindo diretamente na vida de ninguém, e que ele nada mais faria que manter relações sexuais com outro(s) indivíduo(s) interessado(s) e de pleno acordo com uma simples prática sexual, sem a intenção, assim, de incomodar ou ofender qualquer pessoa que seja. Mas será que esse argumento basta para justificar como injusta uma crítica que, diferente do que faz crer uma certa propaganda insistentemente martelada na cabeça de todos, jamais teve como real objetivo disseminar ódio, atos persecutórios ou desejos de exclusão de qualquer indivíduo pelo único e simples motivo de esse apresentar um desvio (já que afinal todo mundo está sujeito a apresentar alguma espécie de desvio); uma crítica que na verdade busca tão somente ater–se a um aspecto do comportamento humano tomado como um traço desfavorável ao instinto vital de perpetuação da vida?
E será mesmo que esses gayzistas não interferem na vida de ninguém? Pois, como se percebe, diariamente somos bombardeados com uma exposição maciça de uma determinada cultura atrelada ao homossexualismo — na qual orbita um conjunto próprio e bem conhecido de símbolos, valores, práticas, cacoetes, trejeitos, reações etc. — que constitui, dessa forma, razão suficiente para entendermos o fenômeno do gayzismo (mais do que o homossexualismo em si) não apenas como uma prática sexual privada, mas como um tipo de influência no âmbito direto da sociedade, visto que toda manifestação cultural implica, por definição, em um padrão de comportamento que engloba uma atmosfera social. Portanto o que está em jogo é muito mais do que uma prática que começa e termina no relacionamento afetivo entre indivíduos homossexuais isolados entre quatro paredes; o que está realmente em jogo é um movimento que tenta impor um certo tipo de visão à sociedade como um todo; portanto, é óbvio, interferindo na vida alheia.
Pois é muito importante salientar que a crítica aqui se passa em dois níveis, ambos bem justificados:
1-) O problema do homossexualismo enquanto um simples traço de comportamento humano contrário à natureza, ou seja, prejudicial ao instinto de preservação da vida, e que, assim, se pode dizer que se trata de uma anomalia sexual. Perceba-se que não há aqui nenhuma intenção de perseguir ninguém, nem de reverter o comportamento de ninguém (embora, se esse é o desejo do indivíduo, então ele deve ter todo o direito a isso). Aqui só estamos discutindo um aspecto estritamente técnico de uma questão, procurando mostrar um problema aliás um tanto óbvio.
2-) O problema do gayzismo, isto é, da visão ideológica que busca impor À SOCIEDADE (portanto interferindo no espaço coletivo, público) a idéia de que o homossexualismo não é um traço desviante, e que por isso ele deve ser não só tolerado, mas admitido como um comportamento padrão, às vezes até desejável. É evidente que, nesse caso, estamos lidando com um tipo de problema que ressoa no âmbito de toda a sociedade, chegando até às instâncias governamentais, uma vez que se liga a interesses de uma gama de setores degenerados, sejam partidos corruptos de esquerda, programas políticos oportunistas, organizações criminosas etc. Isso tudo, é claro, fatalmente irá se refletir de modo pernicioso no tipo de ambiente cultural e político em que vivemos.
E, afinal, se temos uma sociedade constituída por pessoas incapazes de admitir alguns fatos simples da natureza e da realidade que compõe sua própria estrutura básica de formação humana (no caso, o fato de que o homossexualismo consiste numa mera anomalia sexual), seja devido aos impulsos mais baixos de suas necessidades libidinosas que não podem sequer ser questionadas, seja devido ao receio covarde de serem enquadradas em estereótipos antipáticos e terem assim seu acesso barrado em determinadas rodas sociais mais “popularescas” e “despojadas”, então essas pessoas pusilânimes estão fadadas a contemplar, mais cedo ou mais tarde, a destruição de sua própria sociedade, ficando à mercê de governos autoritários que, ironicamente, só as terão conduzido como massa de manobra para logo em seguida descartá-las como papel higiênico usado.
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