A mais nobre alegria dos homens que pensam é haverem explorado o concebível e reverenciarem em paz o incognoscível.
Houve muita gente que se ocupou da crítica da razão pura. Por mim, gostaria que dispuséssemos de uma crítica da razão humana. Seria por certo um benefício para a nossa espécie poder-se demonstrar de modo convincente ao entendimento comum até onde pode ele chegar, limite este que coincide exatamente com aquilo de que esse mesmo entendimento necessita para a plenitude de sua vida terrena.
O homem, em si mesmo, usando apenas a sã razão, é o instrumento mais exato que existe. E a maior desordem causada pela nova física consiste precisamente no fato de que ela separou esse homem das experiências reais, pelo desejo de reconhecer a Natureza apenas naquilo que é mostrado por instrumentos artificiais. Mas os microscópios e telescópios só servem para aturdir a sã razão, e a Natureza se cala sob tortura.
Um dia alguém estabelecerá uma patologia para a física experimental e trará à luz toda a fraude cientificista que subverte nossa razão, seduz nosso julgamento e — o que é pior — atravanca o caminho de todo o progresso prático. Os fenômenos da natureza precisam ser libertados de uma vez por todas da sombria câmara de tortura do empiricismo, mecanicismo e dogmatismo; eles precisam ser trazidos diante do júri do senso comum.
Estudando novamente Homero, eu penso no dano indescritível que toda essa devassidão judaica infligiu à nossa civilização. Se jamais tivéssemos ouvido falar dessas fantasias semíticas, se Homero tivesse se mantido como nossa Bíblia, que rumos completamente diferentes nossa humanidade teria tomado.
A Natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.
Eu acredito em Deus, e na Natureza, e no triunfo do bem sobre o mal.
Se o olho não fosse ensolarado, como poderíamos ver a luz? Se a força de Deus não estivesse dentro de nós, como o divino poderia nos encantar?
A sombra é mais forte onde a luz é maior.
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